Leitura deleite : Revista Metrópole
Ensino para meninas
01/09/2013 - 05h00 - Atualizado em 30/30/2013 - 18h59
Foto: Reprodução

A Leitura (1892), do artista brasileiro Almeida Júnior
A presença numerosa de estrangeiros na sociedade local do século 19, bastante ligada ao trato agrícola, manifestava uma forte tendência aos estudos. Naquela época, começaram a surgir muitos colégios para meninas em Campinas, como o 7 de Setembro, onde estudavam Maria Vicencia e Carolina Bressane. Além das primeiras letras, a instituição oferecia aulas de francês, gramática portuguesa, contabilidade, doutrina cristã, desenho, música, piano, canto e dança, tudo para que as meninas ricas se tornassem boas mães de família.
Não que a submissão tivesse acabado, mas a mulher começava a exercer um papel menos decorativo na sociedade aristocrática. Era, digamos, um “espera marido” mais produtivo. O ensino das chamadas prendas domésticas era feito, ainda, por meio de aulas particulares, como as que o professor J. de Oliveira Fagundes e sua esposa eram peritos em ministrar. O casal morava na Rua 11 de Agosto, na esquina com a Barreto Leme, e mantinha o Externato Campineiro na Rua Regente Feijó, 80. Detalhe: meninos também tinham vez e aprendiam ensinamentos úteis para evitar gafes nas rodas sociais.
Na segunda metade do século 19, somente as Irmãs de São José de Chamberry criaram 20 estabelecimentos de ensino na província. O Colégio Perseverança, em 1873, só recebia meninas. Alfabetizava-as e ensinava aritmética, gramática, francês, caligrafia, geografia, música, piano, canto, prendas domésticas e trabalhos de agulha. Ou seja, preparava as garotas para o casamento e o magistério. Em 17 de abril de 1863, foi fundada a Sociedade Alemã Instrução e Leitura (Escola Alemã) e, em 3 de novembro do mesmo ano, inaugurado o Colégio Florence, internato para meninas dirigido pela educadora Carolina Krug Florence.
Dupla jornada
A professora Luíza de Barry, do Colégio 7 de Setembro, complementava seu salário com aulas particulares de francês, inglês, italiano, música, canto e piano. Aliás, como ocorre atualmente, professor recebia pouco e tinha que enfrentar dupla jornada se quisesse ganhar mais. A maioria dos fazendeiros costumava reforçar a educação dos filhos com aulas particulares. Aos sábados, era feita a avaliação, com provas de caligrafia e tabuada.
Não que a submissão tivesse acabado, mas a mulher começava a exercer um papel menos decorativo na sociedade aristocrática. Era, digamos, um “espera marido” mais produtivo. O ensino das chamadas prendas domésticas era feito, ainda, por meio de aulas particulares, como as que o professor J. de Oliveira Fagundes e sua esposa eram peritos em ministrar. O casal morava na Rua 11 de Agosto, na esquina com a Barreto Leme, e mantinha o Externato Campineiro na Rua Regente Feijó, 80. Detalhe: meninos também tinham vez e aprendiam ensinamentos úteis para evitar gafes nas rodas sociais.
Na segunda metade do século 19, somente as Irmãs de São José de Chamberry criaram 20 estabelecimentos de ensino na província. O Colégio Perseverança, em 1873, só recebia meninas. Alfabetizava-as e ensinava aritmética, gramática, francês, caligrafia, geografia, música, piano, canto, prendas domésticas e trabalhos de agulha. Ou seja, preparava as garotas para o casamento e o magistério. Em 17 de abril de 1863, foi fundada a Sociedade Alemã Instrução e Leitura (Escola Alemã) e, em 3 de novembro do mesmo ano, inaugurado o Colégio Florence, internato para meninas dirigido pela educadora Carolina Krug Florence.
Dupla jornada
A professora Luíza de Barry, do Colégio 7 de Setembro, complementava seu salário com aulas particulares de francês, inglês, italiano, música, canto e piano. Aliás, como ocorre atualmente, professor recebia pouco e tinha que enfrentar dupla jornada se quisesse ganhar mais. A maioria dos fazendeiros costumava reforçar a educação dos filhos com aulas particulares. Aos sábados, era feita a avaliação, com provas de caligrafia e tabuada.
- Apresentação dos jogos ( PNAIC) por grupos, explicação dos jogos e para qual hipótese de escrita:
Professores de turmas do:
3º ano- jogo: Quem escreve sou eu;
2º ano- jogos: Trinca mágica e Mais uma;
2º ano-jogos- Batalha de palavras e Palavra dentro de palavra;
1º ano- jogos: Bingo dos sons iniciais e Caça-rimas;
1º ano- jogo.
- Juliana sugeriu a leitura das páginas de 111 a 131, capítulo jogos: alternativas didáticas para brincar alfabetizando ( ou alfabetizar brincando?) do livro abaixo:
Juliana nos apresentou alguns vídeos:
O pano encantado: Lu Chamusca e crianças
Palavra cantada:
- Já sabe
- A borboleta e a lagarta
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